O recém divulgado relatório do estado mental do mundo, produzido por diversos pesquisadores renomados, mostra dados preocupantes e inferiores em relação a edições anteriores.
Os resultados de 2022, revelaram um coeficiente de saúde mental (mental health question) em 64. O que representa um valor na metade da escala positiva que vai de -100 a 200.
Entre os 64 países pesquisados, a Tanzânia apresentou o bem-estar mais elevado (93). Em seguida, países latinos-americanos de língua espanhola.
Do outro lado, entre os países que apresentaram níveis mais baixos de bem-estar, estão Reino Unido, África do Sul e Brasil (53).
O mundo ainda está se recuperando da pandemia, o que reflete na dimensão self social (como você interage, se relaciona e se vê em relação aos outros). Esse índice é o PIOR ao redor do mundo, em especial, entre os mais jovens da América Latina e Ásia.
Isso quer dizer que as relações estão se deteriorando em todo o mundo, com consequências significativas para o bem-estar mental. Mais da metade dos jovens, por exemplo, não possuem ligações próximas com suas famílias.
Essa fragilização das relações familiares adultas pode levar a mudanças na experiência da infância.
Não é diferente em relação às relações de amizade. O relatório mostra que jovens estão menos capazes de fazerem confidências aos seus amigos ou de contar com eles quando necessário.
Esse relatório mostra mais uma vez a importância das relações para a nossa saúde mental. Por isso, cultive os laços verdadeiros com seus amigos e familiares.
Em um cenário de pandemia e diferentes níveis de adaptações tanto em nível pessoal quanto profissional, conviver com as diferenças tem exigido de nós mais habilidades relacionadas à inteligência emocional.
Exercer e influenciar bons relacionamentos, seja na vida pessoal ou no trabalho, é fundamental para um clima de positivo e saudável, proporcionando maior autoconhecimento, respeito, satisfação e bem-estar.
Fonte: https://mentalstateoftheworld.report
Colaboração: Mônica Merlini